O sabor amargo do açúcar
Que o açúcar é um veneno pra quem tem tendencia a diabetes (como eu), e que ele é o maior sabotador de uma dieta eu ja sabia, mas o que o pesquisador Robert Lusting, da universidade da Califórnia procura comprovar é que o açúcar é tão viciante quanto o cigarro e o alcool. Ele se didica divulgar evidêcias contra o açúcar , a revista Época refere-se a ele como um "agitador", e não é pra menos, algumas pessoas simplesmente não vivem sem o tal "açúcar na veia", enquanto eu lia a materia ficava impressionada com a quantidade de açúcar que consumimos durante um ano de vida, são nada menos do que 62,9kg por ano! imagine 12 sacos de 5kg de açúcar ai na sua frente pra você consumir em 12 mess, não não é pra sua familia toda, é só pra você, eu diria que é um exagero, mas contra fatos não há argumentos!Eu como filha de diabetico, sei o transtorno que é esta doença, tudo em nosso organismo se torna mais lento, uma micose simples pode se transformar em uma perna amputada, tive ainfelicidade de ver isso no meu avô, e quase perdi meu pai pelo mesmo motivo...
"A denúncia que ele faz não é nova. Em 1975, o jornalista americano William Dufty (morto em 2002) fez sucesso com o livro Sugar blues: o gosto amargo do açúcar. Dufty defendia a ideia de que o açúcar é uma droga poderosa, viciante e capaz de provocar inúmeros males à saúde. Ele afirmava que a indústria conspirava para manter os americanos viciados no pó branco vendido legalmente. O argumento central do livro é de que uma pequena redução no consumo de açúcar é capaz de fazer qualquer pessoa se sentir melhor fisica e mentalmente. Radical, Dufty chegava a ponto de afirmar que a redução do consumo de açúcar nos manicômios poderia ser um tratamento eficaz para muitos pacientes. O livro vendeu 1,6 milhão de cópias, fez a cabeça de muita gente, mas o consumo de açúcar não caiu. Só aumentou.
O principal argumento de Lustig é que a forma como o açúcar é metabolizado pelo organismo o torna muito perigoso. O açúcar de cana, tão popular no Brasil, é tecnicamente chamado de sacarose. Quando digerido, ele se transforma em glicose e frutose. Excesso de glicose é ruim, mas excesso de frutose parece ser muito pior. A frutose derivada do açúcar de cozinha e a frutose ultraconcentrada usada no xarope de milho que adoça os refrigerantes nos Estados Unidos são metabolizadas primeiro (e rapidamente) pelo fígado. Ele passa a trabalhar demais, o que pode levar a um fenômeno chamado de resistência à insulina. Ou seja: o fígado deixa de ser capaz de atuar na redução de glicose no sangue. As consequências para a saúde vão do diabetes tipo 2 à impotência sexual" (fonte Revista Época).
Como dizia o autor do livro Sugar blues nos anos 70, muita gente se sente dependente de açúcar depois de consumi-lo por anos. “Sou viciado. Só falta eu fazer uma carreirinha de açúcar e cheirar”, diz o radialista aposentado Marcio Barker. “Não passo um dia sequer sem comer doce. Sinto crise de abstinência e preciso parar o carro para procurar uma doceria.”
Quando tinha 1 ano de idade, Barker foi encontrado pela mãe embaixo da mesa da cozinha se lambuzando com o açucareiro. Aos 65 anos, é o “formigão” numa família que prefere o sal. Faz doce de leite em casa e passa o dia comendo guloseimas. Apesar disso, não é gordo (tem 1,84 metro e 85 quilos) e diz que tem níveis normais de triglicérides e glicemia.
Histórias como a de Barker despertam uma pergunta pertinente. Se o açúcar é tão ruim assim, por que alguns sortudos passam a vida se deliciando com ele sem sofrer mal nenhum? “Isso é um sinal de que as pessoas não respondem igualmente à ingestão de açúcar. A mesma coisa acontece com o álcool. Algumas pessoas são muito sensíveis, outras nem tanto”, afirma Frank Hu, professor de nutrição e epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard. “Elas podem ter genes que as protegem dos efeitos dessas substâncias. Ou podem ter um perfil metabólico diferente.”
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